sábado, 12 de maio de 2012

A SÓS COM DEUS

16 DE SETEMBRO/2011...SEXTA FEIRA, DE TARDE...QUERIDO DEUS...Lá fora cai a chuva na cinza da tarde. A casa vazia encheu-se de melancolia e silêncio! Há uma sonolência pesada que me quer fechar os olhos para me deixar ficar nesta espécie de letargo de quando não se dorme e também não se está desperto. Acabei por interromper. Aquele momento criado na intimiidade conTigo nem chegou a nascer.Agora é um momento diferente, são outros já os meus sentimentos e outra é a minha disposição.Mas há uma certeza que prevalece: é a de que Tu me amas e estás comigo, sejam quais forem os sentimentos, sejam quais forem as situações. De repente surgiu na minha vida uma realidade crua e dura, assustadora e cruel. Mas cá bem no fundo de mim mesma uma vozinha se levanta e me segreda que vamos vencer a doença. O Tibério também me acalenta com esta certeza e eu continuo a dizer a mim própria: só posso fazer uma coisa que é ACREDITAR.Digamos que será manter até ao fim esta intenção, esta certeza, este acreditar. Donde me vem tamanha força para certas horas do dia? Certamente desta voz interior que se ergue segura e determinada. Estou sempre numa situação de agradecida, numa postura de gratidão porque dentro do coração a luz da esperança não se apagou! Pelo contrário, vai-se alimentando pelos pensamentos das pessoas que em rodeiam, pelas palavras daqueles que em encontram.Assim vou procurar manter-me. Vou aprender a esperar um dia de cada vez, e aguardar os momentos bons, ou menos bons, que a vida me vai trazer. Sempre , porém, na certeza de que seja o que for que aconteça, nada, nem ninguém, nos poderá separar uns dos outros nem do amor de Deus!

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