quarta-feira, 9 de maio de 2012
6DE AGOSTO/2011...14.40H....6ª FEIRA...MEU DEUS E MEU "PAPÁ"....Hoje volto com mais dúvidas...A turbulência veio de novo acender-se na minha mente e no meu coração. Diz o autor: "Deus não é homem"; Deus não é mulher" e " não é também nem uma coisa nem outra..." Na verdade, eu própria Te "vejo" às vezes com figura de Homem, como um pai bondoso e paciente que me acolhe e me escuta, e até me aconselha e me alenta. Um pai que se regozija comigo, que me conforta e atenua as minhas dores... Como mulher devo dizer que nunca Te vi... Como serás então? Se não és homem, se não és mulher, se não estás separado de nada nem de ninguém?!...Quando chego a esta espécie de cruzamento só posso ver-Te como parte integrante de mim e eu parte de Ti!...Será isto possível?... É a única conclusão plausível,e também a mais confortante, aquela que o coração aceita e se alegra com ela!
Quando digo :" abeiro-me do Teu regaço será o mesmo que dizer," abeiro-me de mim própria", olho para mim mesma, tudo está em mim e nada do que se encontra exterior a mim me pode interessar, ou fazer mudar a minha vida! Neste momento, duma tarde quente e abafada de agosto , eu chego a pensar e a sentir nestes termos: Meu Deus, esta união tão real e tão profunda, esta presença tão marcada e tão forte serão a garantia de que devo prosseguir, ou serão antes um alerta à minha consciência para Te saber descobrir e encontrar onde,realmente Tu ESTÁS? Dirás tu: - « O coração não engana quando se escuta sem preconceitos ou ideias preconcebidas» .É, portanto, daí que me sabe bem constatar e também tomar o sabor da tua presença querida, fortificadora e pacífica, não longe de mim, não no exterior da minha vida, mas fazendo UM COMIGO, DE FORMA INDISSOLÚVEL!
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