Não basta, porém, vibrar religiosamente com todo o ser; é necessário vibrar com toda a vida, embora seja verdade que é precisamente essa falta de integridade na vivência religiosa que a torna intermitente.. Por não se acreditar com todo o ser, não se vive durante todo o tempo.
A vivência religiosa não é uma tarefa precisa, que baste cumprir, sem mais, num espaço e tempo concretos. Não.
É muito mais vasta.
Não se pode seccionar a fé sem a atraiçoar.
A pessoa de fé adulta começa por não a conceber como qualquer superstrutura, um corpo estranho, postiço à própria vida. Mas como algo que a toda a vida dá sentido...
A religiosidade não é marginal, nem adversária da vida real. Não é sectorial. Não é nenhum rio a correr paralelamente ao rio da vida. Não fica à margem do corpo; nem à margem da terra; nem à margem da história.
( Cristãos Adultos)
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