Ao longo da sua história, a Igreja retirou a Bíblia das mão do Povo de Deus.
O Concílio Vat. II , há mais de quatro décadas, devolveu-lha plenamente. (D V cap.VI-Nº 24.25)
Antes do Concílio vaticano II, a Igreja institucional quase aparecia como guia da Palavra. Agora, é claramente dito que a Igreja é quem escuta a Palavra, situando-se na dependência da Palavra e não acima dela; uma Palavra que não é apenas um "depósito" a guardar, mas uma Palavra viva que fala tanto à Igreja hierárquica como ao mais humilde dos fiéis, em cada época da História da Igreja. (D V - Difusora Bíblica).
A Revelação já não aparece como um conjunto de verdades( a nível de inteligência e raciocínio) mas é situada no quadro da vida do Homem com o seu Deus.
A fé não é uma adesão intelectual e um elenco de verdades teóricas, mas um quadro mais amplo de resposta vital ao Homem que responde a um Deus essencialmente falante.
Entre a Escritura e a Igreja existe uma reciprocidade vital tão profunda que uma não pode existir sem a outra.
A Igreja nasceu da Bíblia ( sobretudo do Novo Testamento) e a Escritura sem a Igreja como leitora, na prática, deixaria de existir.
A Igreja necessita da Bíblia para ser o que deveria ser; e a Bíblia necessita da Igreja para revelar o que É. ( Constituição Dogmática Vat II. sobre a Divina Revelação)
O conhecimento da Bíblia é importante para a vida e não para o "exame final".
Não há que ter pressa ... Só persistência.
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