segunda-feira, 23 de junho de 2025

NUMA SOCIEDADE DE CONSUMO


 Nesta forma de viver, para ter mais, o homem prefere ser menos e acaba por se deixar escravizar pelo sistema que criou.

A cobiça do homem é oposta ao Amor.

Aquele que vive da cobiça ama só as coisas que quer possuir, em vez de investir no amor aos outros, incluindo plantas e animais.


O desejo excessivo de acumular riqueza não dá tempo para o descanso, nem se si próprio, nem dos outros seres viventes, nem da terra, nem de quem a trabalha!

Numa sociedade de consumo,  mais que SER, o importante é TER! 

Não se olha a meios para atingir os fins, nem que se tenha de explorar e escravizar em proveito próprio.

Isto conduz a que a distribuição dos bens se faça de maneira desequilibrada: uns poucos com muito e muitos sem quase nada.

Esta forma de vida é contrária ao bem e á felicidade do próprio homem, porque facilmente torna -nos escravos da posse e do gozo imediato. Não há, outro horizonte que não seja produzir e ganhar, embora esgotando os recursos naturais ao dispor.

Quanto mais se tem mais se deseja e maior vai sendo o desequilíbrio entre os que têm e os que não têm!

SEGUNDO A GAUDIUM ET SPES:

O fundamental da produção de bens não é só a multiplicação de produtos, nem o lucro ou o poder, mas o serviço do homem, do homem todo, com as suas necessidades materiais e as exigências da sua vida espiritual e religiosa

Os bens deste mundo, por princípio, pertencem a todos, porque a terra é de todos.

Por isso ninguém deve acumular riquezas de forma egoísta, esquecendo os que vivem em necessidade.

QUANDO ISTO ACONTECE NASCEM A AVAREZA,O MATERIALISMO SUFOCANTE, A OPRESSÃO DO POBRE.

Is. 5,8 e Mt. 6,25-33


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