SALMO 38
Este salmo é uma meditação sobre a brevidade e caducidade da vida: efémera e fugaz, frágil e transitória.
Para muitos, a vida é um tormento, uma ilusão, um desespero.
Porquê viver?
A vida não tem sentido. A felicidade não existe, é impossível. A morte não tem saída.
Mas será assim?
Desde que Cristo disse: « Eu sou a ressurreição e a vida, com a sua Páscoa, a vida tem sentido, porque o homem se sente animado e dinamizado pela esperança, que não engana.
Cristo ressuscitou! Esta é a grande boa nova para o crente. E esta verdade deve ser hoje proclamada num mundo sem esperança. Cristo venceu a morte, o pecado, a desilusão, o desespero. Ele é o Senhor da vida e da alegria. É a força divina que vigora e suaviza a nossa existência.
Há no Novo testamento, expressões semelhantes às do nosso salmo sobre a precaridade da vida humana: « O que é a nossa vida? É um vapor que aparece por um instante, depois desaparece» ( Tgo 4,14)
E S. Pedro diz: « Toda a carne é como erva e toda a sua glória como a flor da erva: seca a erva e cai a flor »( I Pedro 1,1~24). Mas acrescenta também que somos « filhos renascidos não duma semente corruptível, mas incorruptível, pela palavra de Deus vivo e eterno ... A palavra do Senhor permanece eternamente( I ped.1,23-24).
Este salmo oferece-nos uma reflexão válida sobre a fragilidade da vida presente, a brevidade dos nossos dias sobre a Terra e de tudo o que nos rodeia. Não temos aqui morada permanente: « Diante de Vós, não sou mais do que um peregrino, um estrangeiro», diz o salmista ( v.13)
Somos apenas caminhantes sobre a terra...
S. Paulo lembra-nos « os novos céus e a nova terra», onde, « já não seremos hóspedes nem peregrinos, mas concidadãos dos santos e membros da família de Deus »( Ef.2,19).
Temos pois, uma escolha a fazer:
o tempo ou a eternidade.
DIFUSORA BÍBLICA
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