santificado seja o Teu nome,
venha o Teu Reino.
Faça-se a tua vontade, assim na Terra como no Céu.
Dá-nos hoje o vosso pão
de cada dia.
E perdoa-nos as nossas dívidas,
como nós perdoamos aos que nos
devem.
E não nos deixes cair em tentação,
mas livra-nos do mal. (Mt.6,9-13)
Pai,
santificado seja o teu nome.
venha o teu reino.
Dá-nos cada dia o nosso pão
Perdoa-nos os nossos pecados,
pois também perdoamos a todo
aquele que nos deve.
E não nos leves ao momento
do juízo. ( Lc.11,2-4)
As pequenas variações significam que não podemos ter a certeza absoluta no que diz respeito ao texto, mas podemos presumir que estamos diante de uma oração que Jesus utilizava e ensinou aos seus discípulos.
Trata-se de uma oração que pode ser rezada por qualquer um a qualquer momento.
Ela não menciona as doze tribos de Israel, nem descreve os gentios como « «cães», nem exalta Jesus e os seus discípulos. O Jesus desta oração é aquele que foi e é admirado universalmente. No entanto, se o queremos compreender como uma figura histórica, temos de ver todas as suas facetas.
Se Jesus se tivesse limitado a inventar estas palavras, não teria feito inimigos; mas ele tinha inimigos. Por enquanto, registamos que, nesta última parte, vimos uma das facetas de Jesus que lhe mereceu o adjetivo de « grande», tanto por parte de não-crentes, como parte dos crentes.
( A verdadeira história de Jesus de : E. P. SANDERS