Um crente adulto procura que a sua fé seja o menos cega possível; esforça-se por que seja coerente.
Na fé, como nalgumas catedrais, e templos, o gosto e o mau gosto deixaram marcas: o altar lateral, as janelas tapadas, a pintura desastrosa, as imagens de gesso ao longo de todas as paredes...a beleza inicial da catedral gótica foi obstruída pelos remendos de diversos estilos...Desapareceu a simplicidade...
O mesmo aconteceu à fé; a beleza e a grandiosidade do mistério pascal de JESUS foram soterradas por um aglomerado de crenças acidentais, prescrições e tradições religiosas; e a fé em JESUS foi perdendo toda a grandeza e unidade.
...O crente adulto não acumula, dentro de si, desordenadamente, todos os dados religiosos, como se fosse uma « arca de trapalhadas».
Distingue o que pertence à fé do que é ornamental; o que é mensagem do que é andaimaria.
O amadurecimento da fé exige esforço, reflexão, meditação da PALAVRA DE DEUS, e diálogo com os outros crentes.
A FÉ QUE NÃO É ABUNDANTEMENTE ALIMENTADA ACABA POR MORRER.
Uma fé repleta de patologias, superstições, crendices, aparições, profecias, só pode ter efeitos regressivos... Deixaria de ser FÉ , MAS UMA FALSIFICÇÃO DA MESMA.
O CRISTÃO, nunca considera a FÉ como algo acabado e não tem medo da novidade do voo. Tem alma de peregrino. Guia-o um certo instinto, O ESPÍRITO DE JESUS.
( DO LIVRO: CRISTÃOS ADULTOS)
Sem comentários:
Enviar um comentário