sábado, 17 de agosto de 2019

LINGUAGENS DE FÉ

Mt.15,16-20 - Tomando a palavra, Pedro disse- lhe:« Explica-nos esta parábola». Jesus respondeu-lhes :« Também vós não sois capazes de compreender? Não sabeis que tudo aquilo que entra pela boca passa para o ventre e é expelido em lugar próprio? Mas o que sai da boca provém do coração; e é isso que torna o homem impuro. Do coração procedem as más intenções, os assassínios,os adultérios, as prostituições, os roubos, os falsos testemunhos e as blasfémias. É isto que torna o homem impuro. Mas comer com as mãos por lavar não torna o homem impuro».


Para muitos, a fé identifica-se, mais concretamente, com a prática religiosa, correndo o risco de equivaler a farisaísmo , ritualismo e formalismo.


A atitude de fé, para que seja verdadeiramente realizadora da pessoa, deve brotar do mais profundo do seu mais profundo ser... Então irrompe espontânea e exprime-se como paixão que queima por dentro. Torna-se convicção e pensamento...torna-se anúncio pela capacidade de comunicação que possui e torna-se também celebração.

Viver a fé é celebra-la. Durante a celebração a pessoa vibra plenamente.

Durante a celebração não se fala de Deus; fala-se a Deus, ou melhor ainda, deixa-se Deus falar.


Do Livro " CRISTÃOS ADULTOS"


1 comentário:

  1. Diz Péguy: Não gosto dos beatos. Dos que, como não têm força para ser segundo a natureza, julgam ser segundo a graça. Dos que pensam estar no eterno por não terem coragem do temporal. Dos que, por não estarem com o homem pensam estar com Deus. Dos que pensam amar Deus simplesmente por não amarem ninguém.
    Do Livro: " Cristãos adultos"

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