" Entre o humor e a ironia, disse-lhes: - Acabou a vigília, não há mais nada para fazer. Podeis ir dormir e descansar, se quiserdes. Chegou a hora, a hora de entregar-se. Não adianta enfrentar os ventos que sopram dos quatro cantos da terra. A noite já caminha para a rubra alvorada. Soa a voz do velho alaúde; a voz de quem Me vai entregar aproxima-se.
E foi sozinho ao encontro da tropa de servos do Templo e soldados romanos, todos armados até aos dentes, enfrentando-os com a serenidade de um entardecer.
- A quem procurais?
- A Jesus, o nazareno.
- Sou Eu."
( De: O Pobre de Nazaré , de Ignacio de Larrañaga)
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