sábado, 3 de outubro de 2009

...FALEMOS DE DEUS...

Talvez Jesus não fosse um poeta, mas quando fala percebemos que contemplou a nuvem que vem do poente e o céu encarnado ao anoitecer; sabemos que se levantava de madrugada e subia ao monte para rezar ao fresquinho; que passeava sozinho pela margem do lago...

Viu o relâmpago que nasce a levante e brilha ao poente, e o trovão(foi essa a alcunha que deu aos irmãos João e Tiago) e o vento que sopra de sul.

As páginas do Evangelho estão repletas de coisas vivas. Por elas desfilam:

os pássaros que não trabalham( e também aqueles que são vendidos por algumas moedas; mas Deus não se esquece deles);

as ovelhas( por vezes perdidas e assustadas, quando perdem o pastor; a ovelha ou o boi que caem numa vala em pleno sábado);
e os lobos, e as raposas que têm tocas
e a galinha choca com os pintainhos
e os peixes em abundância...

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