Assim, qualquer um pode usurpar o nome de « CRISTÃO», num Cristianismo incolor, insípido, diluído.
Ser CRISTÃO, chamar-se cristão, dizer-se membro da Igreja, não é tão impressionantemente vulgar que, na realidade, nada significa?
Na religiosidade sociológica, todos se sentem cristãos, todos se sentem membros da Igreja, que passou a ser uma espécie de arca de Noé.
E sente-se cristão aquele que crê no Evangelho e o que praticamente se ri dele, o que sofre e o que faz sofrer, o oprimido e o opressor, o que reconhece Jesus como verdadeiro Senhor da Vida e o que adora descaradamente os ídolos deste mundo, o que procura viver animado pelo Espírito de Jesus e o escravizado pelo espírito mundano.
É uma verdadeira tragédia, numa Igreja onde parecem faltar os traços da família dos seguidores de Jesus.
- (Cristãos adultos)