MEU DEUS
Inclina os teus ouvidos e responde-me, porque estou triste e necessitada.
Protege a minha vida, tem compaixão de mim, alegra o meu espírito,
pois para TI elevo a minha alma!
Ouve a minha oração!
No dia da minha angústia, de certeza, me responderás.
Ensina-me o teu caminho, e caminharei na verdade!
Dá-me uma prova da tua bondade, e todos saberão que me ajudas e confortas!
( COM O SALMO 86)
Jesus oferecia um lugar aos que não tinham lugar na convivência humana.
Acolhia com amor, e carinho, os que não eram acolhidos.
Recebia como irmão e irmã os que a religião e o governo excluíam e rotulavam como :
IMORAIS : prostitutas e pecadores
HEREJES : pagãos e samaritanos
IMPUROS : leprosos e possessos
MARGINALIZADOS : mulheres, crianças e doentes
COLABORADORES: publicanos e soldados
POBRES : o povo da terra e os pobres sem poder
JESUS ANUNCIA O REINO A TODOS!
Não exclui ninguém. Mas anuncia-o a partir dos excluídos.
A sua opção é clara, o seu apelo também: não é possível ser amigo de Jesus
e continuar a apoiar um sistema que marginaliza tanta gente.
JESUS estava realmente só!
Um galileu na Judeia. Um homem da província, na capital!
NO POVO, crescia o desejo de ver n'Ele o MESSIAS-REI: uma tentação para Jesus!
NAS AUTORIDADES, aumentava o desejo de acabar com Ele : um perigo para Jesus!
NOS DISCÍPULOS, crescia a perplexidade; não entendiam o que se estava a passar: uma experiência de solidão para Jesus!
Era a véspera de Páscoa. Um dia carregado de esperança messiânica. A situação era tensa.
Depois da Última Ceia com os discípulos , Jesus saiu para fora da cidade.
Ao chegar a um pequeno jardim, o Horto das Oliveiras, experimentou uma terrível angústia. Não se aguentou de pé e caiu no chão.
Foi aí, no Horto, que Jesus travou a batalha mais dura da sua vida, A SUA AGONIA.
( Carlos Mesters)
ELE assumiu a missão com tanta decisão que deixou os discípulos assustados, sem entenderem as coisas.
Foi no momento de Ele entrar na capital, Jerusalém, poucos dias antes da Páscoa, que estourou o conflito.
O povo que tinha vindo da Galileia, enchia as ruas da cidade, aclamando Jesus como « o Bendito que vem em nome do Senhor». E aclamou-O como Messias, enquanto Ele entrava no Templo.
Jesus aceitou a manifestação popular e chegou a defende-la contra a crítica das autoridades que queria proibi-la.
Mantinha-se, no entanto, no seu próprio caminho. Sentado num jumento evocava a profecia de Zacarias para deixar bem claro a todos que recusava a ideia de um Messias guerreiro.
...Jesus desafia as autoridades e rompe com o sistema da religião oficial.
ROMPE COM O TEMPLO
ROMPE COM OS SUMOS SACERDOTES E ANCIÃOS
ROMPRE COM OS FARISEUS E OS HERODIANOS
ROMPE COM OS SADUCEUS E ESCRIBAS
Depois de ter rompido com a ideologia da religião que já não revelava a vontade de Deus,
JESUS ENSINA OS DISCÍPULOS ONDE DEVEM PROCURAR A MANIFESTAÇÃO DA VONTADE DE DEUS, ISTO É , NOS POBRES E NA PARTILHA.
( Carlos Mesters)
ELE passa, olha e chama.
Os que são chamados já O conhecem. Já tiveram a oportunidade de O ver ajudar as pessoas, ou de O escutar na sinagoga da comunidade.
Sabem como Ele vive e o que pensa.
O chamamento não é uma questão da altura, mas é feito de repetidos convites, de avanços e de recuos.
Começa à beira do lago e só termina depois da ressurreição. Começa na Galileia e, no fim, recomeça também na Galileia, à beira do lago.
RECOMEÇA SEMPRE!...
( Carlos Mesters)
Mas, acolher o CHAMAMENTO exige decisão e compromisso.
Jesus não esconde as exigências.
Quem quer segui-lo deve saber o que está a fazer: deve mudar de vida e crer na BOA NOVA.
DEVE ESTAR DISPOSTO A ABANDONAR TUDO, E ASSUMIR, COM ELE,UMA VIDA POBRE E ITINERANTE.
O problema não está na renúncia, mas sim no amor que dá sentido à renuncia.
O CHAMAMENTO É COMO UM NOVO COMEÇO!
É O MOMENTO DE ENTRAR NA NOVA COMUNIDADE, DE COMEÇAR TUDO DE NOVO.
... Seguir em frente , e não olhar para trás!
O CHAMAMENTO É UM TESOURO ESCONDIDO, COMO PEDRA PRECIOSA...
( Carlos Mesters )
SÃO CONSIDERADAS RELIGIOSAS.
MAS AQUELAS QUE AFIRMAM QUE DEUS FALA COM ELAS,TODOS OS DIAS,
SÃO CONSIDERADAS LOUCAS ?!
( NEALE DONALD WALSCH)
Um método, uma praxis de leitura íntima
do texto,
ao jeito de quem abre a sua plenitude
